ROBERT
CAPA
UM
FOTÓGRAFO EM TEMPO DE GUERRA
Andrei Friedmann, ou ROBERT CAPA
como ficou mais conhecido por sua carreira fotografica, é reconhecido por ser um
dos maiores fotógrafos de guerra da história e também por ter sido presidente
da agência Magnum
Photos.
Capa
estudou ciências políticas na Universidade de Berlim entre os anos de 1931 e
1933. Como fotógrafo foi autodidata, sua história fotográfica começa no
laboratório fotográfico de Ullstein,
onde foi assistente. Já em 1933, mudou-se para Paris na tentativa de escapar da
perseguição nazista. Foi nesta fuga que Andrei mudou de nome, passou a se
chamar Robert Capa e começou a trabalhar como fotógrafo independente.
Cobriu
a Guerra Civil da Espanha e foram essas fotografias que chamaram atenção do
mundo para seu nome em Paris. A sua primeira série já incluía a morte de um
resistente espanhol, uma das fotografias mais conhecidas e discutidas. Depois da
sua experiência na Espanha decidiu seguir a carreira de fotógrafo de guerra.
Capa viajou pela China, Itália, França, Alemanha e Israel. Abaixo, algumas fotografias
captadas por Capa.
FOTÓGRAFOS DE
GUERRA
Por NILVA DE SOUZA
Os
historiadores devem imensa gratidão aos fotógrafos de guerra, sem os quais não
haveria registros desta fase da história que ainda encanta e assombra o mundo.
Pode-se dizer que os fotógrafos eram soldados, técnicos e também artistas. As
condições em que eles tinham que fazer o seu trabalho era as piores possíveis e
os equipamentos disponíveis, principalmente os da Primeira Guerra, eram grandes
e pesados, e mais, as revelações ocorriam quase sempre no meio do fogo de
artilharia, com o cuidado para que uma partícula de poeira ou umidade não
arruinasse todo o trabalho.
Eles
iam e vinham junto com os soldados, faziam longas marchas a pé, em caminhões,
comiam na mesma trincheira, sofriam com eles. Uma das poucas vantagens para os
fotógrafos de guerra era a mobilidade para ir aonde queriam, permitindo ignorar
fileiras.
Ainda
no início da Segunda Guerra Mundial não havia nenhuma câmera ou um filme
desenhado especificamente para o combate. Apesar de já haver filmes em cores,
quase todas as imagens que conhecemos da Segunda Guerra Mundial estão em
preto e branco. O filme precisava de condições de luz ideais para bons
resultados, e a guerra não fornecia isso. Além do que os filmes não estavam
preparados para o movimento e muitas vezes, era necessário pedir que o
personagem ficasse congelado por alguns instantes. O preço e a escassez,
especialmente nos primeiros anos de guerra, também jogou contra este formato,
sendo muito mais caro do que em preto e branco.
Além dos fotógrafos militares
havia os civis, eles se diferenciavam pelas insígnias, fardamentos e armamentos.
Os fotógrafos americanos, por exemplo, carregavam uma pistola Colt 1911,
uma faca de combate e, eventualmente, carabina M1 M3. Alguns tinham mais
do que uma pequena idéia de como atirar com uma arma.
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